Chicones

Véi chico

Chicones
Cueca molhada que o coro da pica é grande.
Esticando a fimose corta e bota pra secar.
A pinta murcha que parece uma tripa.
A muié acha bonita tira as calças e vem brincar

Meu nome é Chico, mas me chamam de Chicone.
Cangaceiro primitivo das terras do ceará.
Não ando de trem nem esporro na roleta meu transporte é um jumento.
E ainda peido pra danar.

Pela pirraça vou arrastando a carroça
Carregado de banana, mas ninguém quer me comprar.
E lá na frente aparece uma gostosa.
Me pergunta se eu tenho uma madura pra lhe dar.

Ai eu respondo vem aqui me da um beijinho.
Que te dou uma durinha pra vós-me-cê saborear.
Ela me olha com um sorriso safadinho.
E me fala nos zuvido vem veim vamo brincar.

Jogo na rede faço feito frango assado.
Ela grita vem veinho corre logo vem pimba.
Saio correndo e no meio da carreira
Sinto aquela dor no peito ai meu deus vou enfartar.

Caio no chão duro feito rapadura.
A muié desesperada começa logo a gritar.
Um grito forte que até dói os meus zuvido.
Com o tamanho do zumbido da muié a proclamar.

Fudeu. Fudeu o véi morreu.

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