Filosofia da insônia

Mais uma noite acordado
Na madruga
Pensamentos loucos que me levanta
E me derruba

Fala de tudo e não fala de nada
Minha insônia invade a madrugada
Corpo tranquilo, mente revoltada
Sobe e pula da sacada
Cai sobre espinhos e almofadas
Pirada, pensadora e complicada

Faz escolhas entre o bem e o mal
Ódio e amor
Os lados opostos da moeda
Com mesmo valor

Bem e mal, ying e yang
A maldade é como bumerangue
Vai e volta, não me atinja
E vera olhos de sangue
Lagrimas cairão
Pessoas irão e virão

Só cabe a nós
Saber quem é quem
Nem sempre quem aperta
Minha mão quer o meu bem
Quem nos quer bem?
Não queira meu mal
To cansado de tragédia
No telejornal
Matar por cem real

Quanto vale uma vida
Uma pedra, um pó, uma birita?
Pra você quanto vale um sorriso de criança?
É isso que eu preciso
E nisso mantenho minha esperança

Chega de intolerância
Minha vida, minha eterna infância
Chega, abri os olhos
Acabou o masoquismo
Eu quero ser feliz
Ser feliz sem compromisso

Ying yang, você colhe o que planta
Faça o que achar melhor
O retorno é logo adiante
Me foquei na minha vida
Dei o meu sangue
Me matei memo
Igual a molecada na pelada pelo refrigerante.

Os de má fé esmago memo
Cala a boca dos língua de veneno
Me acham ingênuo, ingenuidade
É coisa que eu não tenho
Pode ter certeza
Minha quebra minha vibe
Eu to por dentro
Vai vendo

Fortaleço os que fortalece
As escolhas é feita de pivete
Sai a noite pra assaltar de canivete
Enquanto isso a mãe se mata no serviço
Das 7 as 7

Seu futuro você que fez
Você que faz
Bem ou mal ying ou yang
Tudo tem um mais
Sugestões e opiniões não se desfaz

Sua alma e sua áurea
Pode mudar, mas seu erro no passado
Fazem todos olharem para traz e te julgar
No chão você só ficará
Se seu corpo e sua mente parar de lutar
Se seu corpo e sua mente parar de lutar
Se seu corpo e sua mente parar de lutar