Cidadão cafeína

Câmara de gás

Cidadão cafeína
Há muito tempo o caos está aí
No ar o silêncio
As paredes querem se ouvir
E no deserto da solidão
Me faz sentir
Que as lágrimas e o medo
Trouxeram-me até aqui

No céu quatrocentos e cinquenta graus
De puro ódio
E no olhar aquele algoz sem direção

E nessa câmara o tempo que eu tenho pra você
Já não faz parte mais do que eu sempre quis ser
São corpos lado a lado sem razão
São vias opostas da mesma mão

No céu quatrocentos e cinquenta graus
De puro ódio
E no olhar aquele algoz sem direção

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