Cidade do rap

Crime organizado

Cidade do rap
Políticos mineiros que aparecem na planilha de contribuições ilegais da Odebrecht
É uma lista de nome de políticos de ao menos vinte e quatro partidos
Associados a valores monetários

[Negro Felix]
Core corre e dessa quem nos socorre?
Pra nos representar só têm bandido nobre
Usam terno e gravata, os poderosos eles se acham
Na política é diferente eles cumprimentam e te abraçam
Se é pobre agora tanto faz, não importa se veio da roça
Humildade é o seu nome é desse tipo que eles mais gostam
Nessa hora são todos amigos, ninguém corre perigo
Distribuem tapinha nas costas e nas redes eles postam
Depois que se elegem se escondem meu irmão
Não te conhecem mais, nem mais pegam em sua mão
Uma bagunça forma geral, uma máfia então se forma
Arrecadam propinas até se organizam em planilhas
É dinheiro na mala, vários milhões na cara dura irmão
São tão espertos que parece não ter solução
Roubam dinheiro da saúde e educação
Dos transportes e dos alimentos e acima da lei acham que estão
Depois de nos quebrar e roubar muito então
Acham que é pouco e querem as reserva irmão
Vão se aprofundo até a casa cai
O zoião cresce mas já não tem jeito mais

[Jaime Delfino, Negro Felix e Dênio]
Acordo logo cedo vejo os meus no desespero
Batendo na porta do emprego atrás de um bom dinheiro
Os poderosos eles se acham, usam terno e gravata
Na política é diferente eles cumprimentam e te abraçam
Acordo logo cedo vejo muito no desespero
Metendo as tia no ponto atrás um dinheiro
Corre corre, vê se pode?
E agora pra nos representar só tem bandido nobre

[Jaime Delfino]
Acordo logo cedo vejo os meus no desespero
Infelizmente nem todos querem uma vida de sossego
Muitos enterram a cara no pó, desses cara não tenho dó
Se entregou pro sistema óh, nas suas vidas cês deram nó
Matando, roubando, estuprando, e a fila que cês andam cortando
Falando que fulano tá desviando, e suas mães que cês andam roubando
O sistema desvia o seu olhar, tv desvia o seu olhar
Mano cê devia olha onde isso vai parar
Eu quero o ouro com o suor do meu rosto
Prezo honestidade o meu maior tesouro
O povo nada mais é que um reflexo do seu governo
E o governo nada mais é que o reflexo do seu povo
Muitos roubam um real, outros roubam um milhão
O honesto é real, é um em um milhão
Pega a visão do brasileiro mandando bordão
Ladrão que rouba ladrão não tem cem anos de perdão

[Jaime Delfino, Negro Felix e Dênio]
Acordo logo cedo vejo os meus no desespero
Batendo na porta do emprego atrás de um bom dinheiro
Os poderosos eles se acham, usam terno e gravata
Na política é diferente eles cumprimentam e te abraçam
Acordo logo cedo vejo muito no desespero
Metendo as tia no ponto atrás um dinheiro
Corre corre, vê se pode?
E agora pra nos representar só tem bandido nobre

[Dênio]
É tanto ladrão roubando a nação, é tanta corrupção
É tanta enganação, é tanto espertalhão, é tanto figurão
É tanto mensalão, é tanta humilhação
Diante da presença de uma grande multidão
O homem sem sentimento, sem calor no coração
Nas eleições candidato todo tempo
Com tapa nas costas te abraça, vai vendo!
Quando tudo acaba o volta sofrimento
O pobre é humilhado passando no veneno
Se o professor não receber, qual criança vai aprender?
Não consigo entender por quê é assim que tem que ser?
Sem escola pra ensinar, como o jovem vai estudar?
Sem emprego pra trabalhar, qual sucesso vai alcançar?
O político vai preso e fica na mansão
O pobre sem respeito, sem saúde, sem educação

[Jaime Delfino, Negro Felix e Dênio]
Acordo logo cedo vejo os meus no desespero
Batendo na porta do emprego atrás de um bom dinheiro
Os poderosos eles se acham, usam terno e gravata
Na política é diferente eles cumprimentam e te abraçam
Acordo logo cedo vejo muito no desespero
Metendo as tia no ponto atrás um dinheiro
Corre corre, vê se pode?
E agora pra nos representar só tem bandido nobre

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