Fado sem tempo
Claudia madur
Antigamente este fado
Morria á espera de ti
Pra nascer na minha voz
Não falava de pecado
E quando te conheci
Passou a falar de nós!
Morria á espera de ti
Pra nascer na minha voz
Não falava de pecado
E quando te conheci
Passou a falar de nós!
Tinha versos distraídos
E nos meus cinco sentidos
Não te sentia distante
No correr de cada hora
A dor da tua demora
Eu sofria a cada instante!
Hoje, vejo-te na rua
Porém sei que não sou tua
Nem tu foste meu um dia!
Mas quando canto este fado
Um grito dilacerado
Minha voz enrouquecia!
Quem me dera que voltasses
E no meu corpo tocasses
Despido de sofrimento
E te pedir que ficasses
Pra me pedires que cantasse
O nosso Fado Sem Tempo!
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