Livro de bolso
Cláudio sant'anaDesses feitos pra não ler
E que nenhum sebo quer ter
Muito menos ser jornal
Pra informar ou entreter
Se amanhã embrulho eu serei
Nem quero ser
Um best-seller de ocasião, repetição
Ou mesmo um livro tão genial
Anos à frente do tempo
Mas quem tem tempo?
Eu me contento em ser livro de bolso
De papel cheirando a novo
Bom igual conversa de quintal
Poema de esperança em meio à dor
Escrito em fonte arial
Um rascunho à espera da versão final
Não quero ser manual
Desses feitos pra não ler
E que nenhum sebo quer ter
Muito menos ser jornal
Pra informar ou entreter
Se amanhã embrulho eu serei
Nem quero ser
Um best-seller de ocasião, repetição
Ou mesmo um livro tão genial
Anos à frente do tempo
Mas quem tem tempo?
Eu me contento em ser livro de bolso
De papel cheirando a novo
Bom igual conversa de quintal
Poema de esperança em meio à dor
Escrito em fonte arial
Um rascunho à espera da versão final
Pois sou rascunho de uma tradução
Do verbo que se conjugou
Rodapé do texto principal
Orelha que aponta para o autor
História que não tem final
E que sempre foi tão sua quanto minha
E que sempre foi de um rei que deu sua vida
E que sempre foi tão sua quanto minha