Clemilda

Chuá chuá

Clemilda
Deixa a cidade formosa morena
Linda pequena e volta ao sertão
Beber a água da fonte que canta
Que se levanta no meio do chão
Se tu nasceste cabrocha cheirosa
Cheirando a rosa do peito da terra
Volta prá vida serena da roça
Daquela palhoça do alto da serra

E a fonte a cantá Chuá, chuá
E as água a corre Chuê, chuê
Parece que alguém que cheio de mágoa
Deixasse quem há de dizer a saudade
No meio das água rolando também

A lua branca de luz prateada
Faz a jornada no alto dos céus
Como se fosse uma sombra altaneira
Da cachoeira Fazendo escarcéu
Quando esta luz lá na altura distante
Loira ofegante no poente a cair
Dá-me essa trova que o pinho descerra
Que eu volto pra serra
Que eu quero partir

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