Clemilda

Vai saudade

Clemilda
Vai saudade, saudade, saudade
Vai saudade, para o meu sertão
O meu vaqueiro viajou e não chegou
E o gado se revoltou no terreiro do patrão

O patrão ficou tristonho
Sentindo o maior desgosto
Com a morte do vaqueiro
Que foi um herói disposto
O mesmo morreu falando
As lagrimas banhando os outros

Era quase o sol posto
No centro dos matagais
Antes de fechar os olhos
Olhava pra os animais
Adeus, adeus vaquejada
Que nela eu não canto mais

Foi violento de mais
Pra morrer no tabuleiro
Na descida de um serrote
Se bateu no umbuzeiro
Na derradeira corrida
Daquele pobre vaqueiro

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