Cleyton de paula

Cartas À ninguém

Cleyton de paula
Ah, o tempo parece brincar
Com as formas, com o seu olhar.
Até parece que a noite não chegou.
Ainda estamos aqui, perdidos...

Observe o seu rosto
Um espelho, sofrido.
Temido por ti, temido por nós..

Que dor é essa que vem?
Será nosso tem tempo em fim?
Será que nosso poema chegou ao fim?

Ah, esse "olá" não me anima!
Parece até um adeus, adeus você...

Sorriso largado, olhar disfarçado.
Você indo embora, você quebrada em mil...

Que dor é essa que vem?
Será nosso tem tempo em fim?
Será que nosso poema chegou ao fim?

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