Balseiros do rio uruguai
Clóvis mendes
(Oba, viva, veio a enchente
O Uruguai transbordou
Vai dar serviço prá gente
Vou soltar minha balsa no rio
Vou rever maravilhas
Que ninguém descobriu.)
O Uruguai transbordou
Vai dar serviço prá gente
Vou soltar minha balsa no rio
Vou rever maravilhas
Que ninguém descobriu.)
Amanhã eu vou m'embora
Pros rumo de Uruguaiana
Vou levando na minha balsa
Cedro, angico e canjerana.
Quando chegar em São Borja
Dou um pulo a Santo Tomé
Só pra ver as correntinas
E pra bailar um chamamé.
(Oba, viva, veio a enchente
O Uruguai transbordou
Vai dar serviço pra gente
Vou soltar minha balsa no rio
Vou rever maravilhas
Que ninguém descobriu.)
Ao chegar no Salto Grande
Me despeço deste mundo
Rezo a Deus e a São Miguel
E solto a balsa lá no fundo
Quem se escapar deste golpe
E chegar salvo na Argentina
Lá duvido que se escape
Do olhar das correntinas
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