Viva a bombacha
Clóvis mendes
Os cristãos batiam cascos os mouros se defendiam
Espadas, lanças cruzadas traçavam rumos na história
Os orientais ostentavam calças largas que faziam
Mais leves às cavalgadas na derrota ou na vitória
Era a bombacha chegando para gaúdeo do campeiro
Que cavalgou nos potreiros laçando, fazendo aparte
Prá bailanta, hora de arte jogo de osso, carteado
Era a veste domingueira feita de brim ou riscado
Espadas, lanças cruzadas traçavam rumos na história
Os orientais ostentavam calças largas que faziam
Mais leves às cavalgadas na derrota ou na vitória
Era a bombacha chegando para gaúdeo do campeiro
Que cavalgou nos potreiros laçando, fazendo aparte
Prá bailanta, hora de arte jogo de osso, carteado
Era a veste domingueira feita de brim ou riscado
(Viva a bombacha, tchê viva a bombacha
Não interessa se faz frio ou sol que racha)
Foi depois da grande guerra me falou um castelhano
Que a bombacha foi usada pelos gaúchos pampeanos
Historiadores da terra garantem que o nobre pano
É uma herança legada por beduínos araganos
A verdade é que a bombacha é de muitos continentes
Mas foi com nossos valentes que ganhou notoriedade
Uniu o campo à cidade e a juventude do pampa
Lhes dando uma nova estampa raízes de liberdade
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