Cigana
Cobra coral
Uma cigana leu a minha mão
E me pediu que não tirasse os meus pés do chão
Vi nos teus olhos abertos o mar
Abertos sem saber por onde iria navegar
E me pediu que não tirasse os meus pés do chão
Vi nos teus olhos abertos o mar
Abertos sem saber por onde iria navegar
Me aprisionei na tua previsão
Sem saber como guardar os segredos do mundo
Sonhei que no fundo podia voar
Há de haver quem não se engane
Duvide, prefira ler a vida para se orientar
Há quem duvide da vida e vai na cigana
Que já sabe aonde a vida vai chegar
Eu que nada sei da vida, fui lá na cigana
Ela disse anda, mas quero voar ah ah ah ah
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