Cocô di pombo

Ratos fascistas

Cocô di pombo
Saindo pro rolê trombei a galera
Na porta de casa com o goró a minha espera
Saindo no portão com o jaco na mão
Logo mais a frente passou o camburão

Mais uma cota avistei a multidão
Logo percebi que tinha um parceiro no chão
Trocando uma idéia com o tio do parceiro
Ele me falou que o muleque era pedreiro

Já foi mais uma vítima dos ratos fascistas

Ratos fascistas que tiram a vida
De trabalhadores da periferia
Todos armados até os dentes
E ainda nos chamam de delinquentes

Vamos acabar com os ratos fascistas
Temos que acabar com os ratos fascistas

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