Indefinido
Colírio elétrico
Estou no alto
Razo nas ladeiras
Auto ato de se pronunciar
Nestes tons cinzas
Nos edifícios morros e favelas
Nos palácios e nos senados
E na suja poeira branca
Que vem rolando lá em Brasília
Razo nas ladeiras
Auto ato de se pronunciar
Nestes tons cinzas
Nos edifícios morros e favelas
Nos palácios e nos senados
E na suja poeira branca
Que vem rolando lá em Brasília
Estou nos teatros
Bizarros e profundos sonhos
Museus e velórios na velocidade
Nas insatisfações e desejos proibidos
Estou no cinema
Nos problemas perigosos
Nos noticiários no YouTube
Enter satélites e transmissões
Já fui aos palcos
Rádios, proclamações
Nas bebedeiras embarguei
Aéreo porto porto me joguei
Estou na curva chuva
Nas semanas dos logistas
E na luz do fim do túnel
Já desequilíbrei a minha própria sombra
Nos percentuais dá velocidade
Nas engrenagens no diálogo
Largo, molto, continuo e gostoso
Um suspiro eu solto ar
Um suspiro eu solto ar
Um suspiro eu solto ar
Um suspiro eu solto um ar
Nós somos poetas perigosos
No final do dia
Nós somos poetas perigosos
No final do dia
Nós somos poetas perigosos
No final do dia
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