Distopia
Colorido artificialmente
Foi sugerido o esforço e um sorriso a zelar
Que o vício traga conforto e as cinzas mostrem o mar
Vem da janela a razão e o inverso é me ver
No espelho de suas mãos, no rosto do desprazer
Que o vício traga conforto e as cinzas mostrem o mar
Vem da janela a razão e o inverso é me ver
No espelho de suas mãos, no rosto do desprazer
- O que eu vejo é um mundo sem nossas mãos
- O que eu vejo é o que você ainda vai ver
Ela secou com um riso pálido o meu jardim
- Uma distopia tão clichê e vazia assim
Foi sugerido o esforço, sem ironizar
A afirmação traz o inverso: espinhos feitos de ar
A lembrança é amarga, a rotina engrossa o tom
Eu pergunto se estou em algum jogo?
Onde está meu lugar?
- O que eu vejo é o claro caindo das mãos
- O que nós vemos serão sempre impressões
Ela alertou que o desencontro não estava aí
E outro café regará o meu jardim
Ela mentiu sobre reencontrar
E sorriu sem desafiar
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