Uma verdade amarga
Conceito cdrLetra: Rômulo Reinert
Álbum: O Mensageiro do amanha
Seres humanos caminhando como cegos de mãos dadas
Na frente se aproxima uma grande batalha
Inteligente de mais, previu a própria extinção.
Descreveu em suas paginas, muita contradição.
Quem foi que disse que existe algo impossível nessa vida
Se cada dia, ela se modifica.
Deixa claro, brincar de Deus, podes nos atrasar.
Uma ciência evoluída, a onde nos levará.
Só curas milagrosas, viagens de astronauta.
Buscando sua origem, esconde o lixo atrás da porta.
O jeito mais fácil, de manipular em massa.
É ameaça o homem com uma morte trágica
O Big Bang da vida, aqui rimado em batida,
Transformando a minha voz, na mais pura melodia.
Sem medo encaro o destino, eu acredito na mudança.
Onde a voz do oprimido, é o hino da esperança.
De onde veio aonde vai, com propósito ou sem lógica.
O que sabemos já não prova?
Mostra a todos, que ir alem é perigoso.
Quem busca muitas respostas tem tendência a ficar louco
Abre o olho garoto, e tape bem os ouvidos.
Nesse jogo tenebroso, todos corremos perigo.
De todas as direções, somos atingidos.
Simples alvos do sistema, pelo medo abatido.
Será coincidência uma vergonha estampada
Na face de pais, que trata os filhos com migalhas.
Pura ignorância, as dores serão sentidas.
Sem remorso, hierarquia vai subtraindo vidas.
Usando trapos, alguns não se vendem partem pra cima.
Ta claro nas estatísticas, heróis morrem por dia.
Mas enquanto um cai três se levantam gritando.
Não quero o abandono, vou vencer subir no trono.
Eu me Mantenho firme nesse jogo a vitória é pra poucos
Não vou me abater Dou as cartas nesse jogo
Enxergo a verdade e sei que ela não usa mascara
Agente que se acovarda sempre demonstrando falhas
Perfeição é impossível fique atento a isso
Cometendo o mesmo erro enfraquece o compromisso
Desde o principio todos foram corrompidos
Por desejos do inimigo ambição ou puro instinto
Muitas glórias escondidas, nas ruínas da periferia.
É covardia, eu sei é covardia.
Mas o incentivo escasso leva á isso
Violência, educação falida, igual egoísmo.
Fomos traídos não vejo progresso, ele foi extinto.
Só racismo, a hipocrisia é um grande vício.
Fomos traídos no berço da terra morrem os filhos
Brasil guerra civil milhares de famintos
Qual a saída, e se ela existe, Deus ou razão.
Dividido entre o amor e o ódio, sem salvação
Vejo o mundo se acabando o na tentação
O consumismo é o próprio combustível pra destruição
Se arrastando pro fim, caminha em busca da resposta.
O que somos de onde viemos será que existe volta.
Modificar o passado poder olhar o futuro.
Pra que? Pra destruir o mundo, enriquecer estudos.
Face a face com a maldade eu vou sobrevivendo
Ao mais forte veneno de uma serpente eu vejo
Que muita gente engole tudo a seco
Que os exigentes sempre podem pagar o preço
Mas marcas são deixadas seqüelas inexplicáveis.
Milhares de chibatadas capitalismo selvagem.
Só reclamações a vida é um corre, corre agressivo.
Só ficará de pé aquele que esta prevenido.