Celebração
CondromaUma festa de irmãos vamos comemorar
É a tradução de vidas que vão e que vem
É a tradução do som que sai desse trem
Você estende longos passos pra poder saber
É a pura inocência do seu próprio ser
Alguém te para! você quer? você persiste
Não chegue muito perto, pode te fuder
A festa começou, o pulso não parou
O suor já secou, o trem já te pegou
Os ruídos não te deixam mais em paz
Não há bebidas nem bagulhos que te acalmem mais
Não há perímetros urbanos que te impeçam
Nem pessoas ou favores que te prendam
Refrão
Não não, não precisa ter dinheiro não
Não não, roupa limpa não precisa não
Não não, a paz e atitude sim
Preparados ou não, vou até o fim
Ilusões só satisfazem o seu ego
Uma maneira vulgar de se sentir feliz
Em seu olhar eu enxergo quase um deserto
Uma catinga que vem de dentro desse terno
A esperança no olhar de uma criança
Tal inocência que gera tanta humilhação
Talvez vendando os meus olhos seja um caminho
Pra esse mundo de problemas que tem solução
Só quero saber, pra onde devo ir
Que caminho sigo, pra que lado eu viro
Uma nação que reclama disso e aquilo
Pensa que o mundo gira em torno do seu umbigo
Não vou fazer apologia a porra nenhuma
Mas às vezes quem te engana é seu próprio amigo
Refrão
Não não, não precisa ter dinheiro não
Não não, roupa limpa não precisa não
Não não, a paz e atitude sim
Preparados ou não, vou até o fim
Não não, não precisa ter dinheiro não
Não não, roupa limpa não precisa não
Não não, a paz e atitude sim
Foi a minha vida que me fez assim
Foi a minha vida que me fez assim
Foi a minha vida que me fez assim
Foi a minha vida que me fez assim!