Fatais
Conexão estadoEu não percebi, mas sei que ela viu
Insatisfeitos assim nos sentimos
Cada um com as partes que ali destruímos
Vulnerável está um caráter perverso
E que desabe em mim agora o universo
Separado estão, agora os mundos
Suas águas entre os mares profundos
Há de ser assim minha dádiva
Na distância que percorre a lágrima
Da maçã ao queixo
No ar que sai do seu peito
Nos costumes de suas leis
Sustentando seus costumes cruéis
Então me diz agora
O que fazer na sua demora
Ouço seus passos, desejo seu abraço
Deito no meu quarto e você invade o meu espaço
Me arruma um cigarro, tô louco por um trago
Meu tanque tá vazio, preciso de mais álcool
As minhas suspeitas, os seus argumentos
A tua cabeça e o meu braço esquerdo
Achei seu mapa, eu me perdi
Você gritou e eu não ouvi
Transformou o mar em oceano
E me diz agora que foi só um engano
Eu bebo o prazer de tudo
Inigualável, pungente o teu absurdo.
À essa altura, talvez escute
O soar dos relógio mais rude.
E fatais
Pra quem acha pouco é demais
E pra quem não consegue por pouco
Aonde vamos?
Onde fomos?
Onde estamos meu amor
Eu não sei
Ouço seus passos, desejo seu abraço.
Deito no meu quarto e você invade o meu espaço
Me arruma um cigarro, tô louco por um trago
Meu tanque tá vazio, preciso de mais álcool
Nada lucramos, foi tudo uma perda completa
Se você não liga então, por que te afeta?
Roubado pelas suas mãos
Culpado pelo seu tribunal
Mas agora não importa, não faz mal.
Teu sistema, meu caos.
Teu doce, meu sal
Inicial, convincente, colateral e pertinente
Se pra depois não me diga que já foi
Mas no jogo do amor
Não se pode ter apenas um vencedor
Ouço seus passos, desejo seu abraço.
Deito no meu quarto e você invade o meu espaço
Me arruma um cigarro, tô louco por um trago
Meu tanque tá vazio, preciso de mais álcool.