Mistério das janelas
Contra capa
Rabiscaram o céu de uma cor que não é cor
E sumiram na esquina da paisagem
Na passagem pro planeta que boiando no espaço do espaço
Vai beirando a perfeição civilizada
Embriagada de uma luz de tempo
De uma gente diferente
De uma mente tão exata
Tão cansada do cansaço que é o erro
E sumiram na esquina da paisagem
Na passagem pro planeta que boiando no espaço do espaço
Vai beirando a perfeição civilizada
Embriagada de uma luz de tempo
De uma gente diferente
De uma mente tão exata
Tão cansada do cansaço que é o erro
Vão guiando o avanço
Flutuando no cemitério de cabeças
E tornando funcional o mistério das janelas
E a esfera de pedra espera intacta
Uma estátua silenciosa que emudece de espanto
Ao espasmo do espírito da terra.
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