Convés imaginário

Só hoje eu vi

Convés imaginário
Só hoje eu vi
A paisagem que sempre olhei
Hoje eu parei.
E ela no mesmo lugar,

Como a esperar
Algum passante a contemplar,
Pra então se encher de si
E assim dizer:

Hoje eu fiz
O meu dever
E quando a noite vi
Tranquila,
Dormi
Até o sol então surgir.

Eu não te devo permissão
Mas não te tiro a razão,
Eu não,
Eu não.

Vai se quiser
Vai se te couber,
É só tu que molda o teu chão,
É só tu que lê teu coração
E é somente tua
A tua razão.

Mas é claro que te quero aqui.
E eu prometo esperar por ti
Se tu me esperar.

Já demos muito tempo
Pro tempo agir, mas
Ainda temos força pra tentar.

Irá uma estrada nos diluir
Como o vento apaga a fumaça no ar,
Ou não?

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!