Preto da favela
Coquetel bambuNão tem direito, não
De viver em paz
Seja lá onde for, somos todos iguais
Preto da favela, nego da viela
Não tem direito, não
De viver em paz
Seja lá onde for, somos todos iguais
O som da Babilônia que me chama
E eu também tô nessa dança
Porquê todos somos iguais
Direito de quem vive nessa vida
Emocionado por lutar
O som da Babilônia que me chama
E eu também tô nessa dança
Porquê todos somos iguais
Direito de quem vive nessa vida
Emocionado pela ganja
Preto da favela, nego da viela
Não tem direito, não
De viver em paz
Seja lá onde for, somos todos iguais
Preto da favela, nego da viela
Não tem direito, não
De viver em paz
Seja lá onde for, somos todos iguais
E as vezes ele para pra pensar
Porquê que a vida dele é assim
As vezes vai à Barra para ver o mar
E vai vivendo nessa imensidão sem fim
E as vezes ele para pra pensar
Porquê que a vida dele é assim
As vezes vai à Barra para ver o mar
E vai vivendo nessa imensidão sem fim
E assalta, assalta, assalta, assalta, assalta
E chora, chora, chora, chora e chora
E ele rouba, rouba, rouba, rouba, rouba
E chora, chora, chora, chora e chora
E assalta, assalta, assalta, assalta, assalta
E chora, chora, chora, chora e chora
E ele rouba, rouba, rouba, rouba, rouba
E chora, chora, chora, chora e chora
Preto da favela, nego da viela
Não tem direito, não
De viver em paz
Seja lá onde for, somos todos iguais
Preto da favela, nego da viela
Não tem direito, não
De viver em paz
Seja lá onde for, somos todos iguais
Somos todos um!
Somos todos um!
Somos todos um!
Somos todos um!