O rio
Cris costa
Tantas vezes eu pretendi reter o tempo
Tanto assombro, tanto engano se perdeu no vento
A vida não espera, escorre pelos dedos
Vem agora, já é hora, deixa desses medos
Essas águas, quem para?
De onde elas vêm?
Pra onde elas levam?
Tanto assombro, tanto engano se perdeu no vento
A vida não espera, escorre pelos dedos
Vem agora, já é hora, deixa desses medos
Essas águas, quem para?
De onde elas vêm?
Pra onde elas levam?
Ninguém pode se banhar
Duas vezes no mesmo rio
Olho no espelho, já não sou o mesmo
É ilusão pensar que é tudo sempre do meu jeito
Mas a mim é quem cabe as escolhas fazer
Se encaro ou corro
É tentar ou morrer
Se me fecho ou recorro
Se engasgo ou discorro
Se eu canto ou morro
É viver ou viver!
O tempo passou carregou meu amor
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