E por vezes
Cristina branco
E por vezes, as noites duram meses
E por vezes, os meses, oceanos
E por vezes, os braços que apertamos
Nunca mais são os mesmos, nunca mais
E por vezes, os meses, oceanos
E por vezes, os braços que apertamos
Nunca mais são os mesmos, nunca mais
E por vezes encontramos de nós em poucos meses
O que a noite nos fez em poucos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
Ao tomarmos o gosto aos oceanos
O sarro das noites, não dos meses
Lá no fundo dos copos que encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes num segundo se evolam tantos anos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes num segundo se evolam tantos anos
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