As ruas
D kayNo muro a voz do paraíso em desencanto
O meu pranto branco/, minha voz é negra
Escolho correr pelo caminho da ladeira/
Mas é de coração que eu faço a canção
Agradeço apenas a quem eu chamo de irmão
Não por me guiar, mas/ acompanhar
A todos que hoje considero como parte da família
As siglas dk que não me deixam esquecer
De onde vim, pr?onde fui, onde errei
E agora acertei e me aconcheguei, faço do prazer a lei
Sou parte de tudo por onde andei
Pois pode não parecer mas essa é a minha vida
Me liberto com a levada embolada na trilha
Se me dizes que não sou nada e vira a cara
Talvez seja porque não meço minhas palavras
Eu sou o que sou, não faço pra agradar
Lobi é codinome de quem só quer parasitar
Onde tu queres chegar? se já /estamos em movimento
Não temos tempo só pra ódio e isolamento/
A vida é encontrar, /pessoas e a si mesmo
Preparar o escudo com armas de sentimento/
Não importa o que tenho, importa o que faço
Ser vitrine de novela de favela./.. eu passo
Não desfilo de carrão, não agüento ostentação/
Não vejo suas jóias, vejo seu coração
O cheiro da fumaça já faz parte do cenário
Vivo sozinho com a coragem do meu lado/
Sinto a saudade de não ter preocupações
Sempre caminhando, mudando opiniões
A cidade, minha sagacidade viver
Na noite de são paulo todos querem se perder
Amizade e simplicidade querer
Encontros e desencontros com você
A lua vai iluminar, ogum vai proteger |2x
Não tem laço nem embaraço pra atrasar meu caminho
Escolhi esse lado e vou mesmo sozinho
Pode me julgar e tentar me derrubar
O difícil é olhar em meus olhos e me enfrentar
Não vim a passeio, vou marcar esse chão
Depois da bomba é que se vê que a guerra é me vão
Deixe a américa com seu plano de poder
Enquanto a casa branca trama, o povo clama
Estão prontos pra acender a chama
Só procurando o porque (terrorismo?proteção?)
Meu tiro é conduzido pelo microfone
Não grito pelo petróleo e sim por quem tem fome
Não esqueça que isso é o rap
O hip hop é bem maior do que um scrath
Só falar não vai mudar nada pra ninguém
A questão não é chegar é ir muito mais alem
Enquanto houver quem de ibope pra pop
A musica com conteúdo vai sempre bater no poste
Mas a sorte é ter ainda alguns ouvidos
Que queiram ouvir bem mais do que gemidos
É disso que vivo, busco a minha tribo
Eu sigo fazendo a batida a rima rumo ao paraíso
pessoal
às vezes no grau
Minha sanidade/ depende da minha disposição
Viro o que o ambiente pede na ocasião
Ser fino, ser tímido, ser integro, ou não
Quero ver as ruas com suas pinturas, sua cultura
Entre poetas, bêbados, jovens e prostitutas
Na augusta a meia noite bebendo em algum bar
Respirando e inflando o imaginar.
A cidade, minha sagacidade viver
Na noite de são paulo todos querem se perder
Amizade e simplicidade querer
Encontros e desencontros com você
A lua vai iluminar, ogum vai proteger |2x
O apagar do dia o acordar da vida
As luzes se ascendem na avenida paulista
Te espero tranqüilo em alguma esquina
Um copo de bebida e muitos pensamentos no ar
Vontade de mudar, vontade de crescer
Os carros refletem minha imagem meu querer
Só posso dizer que vivo na sorte
Olhando a lua como se ela fosse um spot
Iluminando a fumaça e apagando a dor
O dia termina mas a noite nunca acabou
A cidade, minha sagacidade viver
Na noite de são paulo todos querem se perder
Amizade e simplicidade querer
Encontros e desencontros com você
A lua vai iluminar, ogum vai proteger |2x