Foste embora cedo demais
Não matou, fortalece o que não mata
Parece um bom tema de conversa pra iniciar esta dura carta
Não sei porque escrevo, talvez por raiva
Medo, desabafo, receio
Simplesmente pra que saibas
Que tentem compreender mas não me entra na cabeça
Porquê a distância? Pra quê a dispensa?
Da tua vida tenho uma questão
Não foste comprar tabaco, o que foste fazer então?
Seja o que for não voltaste depois
Foste tu, a mãe, ou o tango dança-se a dois?
O que sentes é amor ou ódio?
Tens mulher, outro filho, eu preencho o pódio?
Bué dúvidas, o puto é que não mostra
Sempre fui durão, hoje a minha alma é exposta!
Chegava a casa do infantário e não te via
Um miúdo que tentava, não entendia
O presente do dia do pai
Era a mulheres que oferecia
Não sou de história encantadas
Mas no choro elas eram almofadas
Não era pouca
As lágrimas, não eram saudade
Nem sabia onde tava no meio desse povo
A mãe não entendia o motivo do choro
Havia cenas proibidas: Uma delas o teu nome
A mesma mãe que sempre se esforçou
M'alimentou pra isso nunca descansou
E se eu não me deixo levar por outros
É porque ela me criou
Ela não seguiu o exemplo do marido que m'abandonou!
Não matou, fortalece o que não mata
Parece um bom tema de conversa pra iniciar esta dura carta
Não sei porque escrevo, talvez por raiva
Medo, desabafo, receio
Simplesmente pra que saibas
Que tentem compreender mas não me entra na cabeça
Porquê a distância? Pra quê a dispensa?
Da tua vida tenho uma questão
Não foste comprar tabaco, o que foste fazer então?
Seja o que for não voltaste depois
Foste tu, a mãe, ou o tango dança-se a dois?
O que sentes é amor ou ódio?
Tens mulher, outro filho, eu preencho o pódio?
Bué dúvidas, o puto é que não mostra
Sempre fui durão, hoje a minha alma é exposta!
Chegava a casa do infantário e não te via
Um miúdo que tentava, não entendia
O presente do dia do pai
Era a mulheres que oferecia
Não sou de história encantadas
Mas no choro elas eram almofadas
Não era pouca
As lágrimas, não eram saudade
Nem sabia onde tava no meio desse povo
A mãe não entendia o motivo do choro
Havia cenas proibidas: Uma delas o teu nome
A mesma mãe que sempre se esforçou
M'alimentou pra isso nunca descansou
E se eu não me deixo levar por outros
É porque ela me criou
Ela não seguiu o exemplo do marido que m'abandonou!
E eu sei que não estás aqui
Mas mesmo assim te digo
Feliz dia do pai pra ti!
Foram anos
Sem um filho: Como te sentes?
E tal como juntos
O clima entre nós é quente
Agora (damn)
Já vais tarde
Dizem nunca é tarde pra mudar
E as noites que eu passei na cave
A escrever sobre o pai
Não!
Não te vou chamar disso
Pai de verdade, não faz promessas pra iludir o filho
Pai de verdade assume os seus compromissos (yeah!)
As memórias que tenho de ti
É a tua ausência
Sonhava jogar à bola contigo
Perdias por falta de comparência!
Custa a crer,
Mas eu tolero
Dizes: Eu luto por ti
Só luto pelo que quero
Hoje já ligas
Reclamas, que não dou o braço a torcer
Nunca deste a mão pra ver o teu filho crescer!
Será que hoje o pai cumpre as juras que faz
Trauma em jovem
Homem com os 2 pés atrás
Habituei-me a não te ter perto
Deus separou por linhas tortas
Ele escreve correto!
E tal como no natal
Quando o homem quer é dia do pai
Cumprimentos do Diogo
P.s: Feliz dia do pai!
E eu sei que não estás aqui
Mas mesmo assim te digo
Feliz dia do pai pra ti!
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Prefácio