Fugas
Daniel maia
Cruzando mundos, correndo trilhas, subindo montes, fugas de ilhas.
Voando alto igual passarinho, pisando pedras, lama, espinhos.
Brisa, prazer, falta de sorte, fé pra vencer, gosto de morte.
E eu tentando atalhos sozinho, querendo chegar em casa - Meu ninho.
Voando alto igual passarinho, pisando pedras, lama, espinhos.
Brisa, prazer, falta de sorte, fé pra vencer, gosto de morte.
E eu tentando atalhos sozinho, querendo chegar em casa - Meu ninho.
E a hora não demora, passa cedo, e eu com medo.
Se essa história me devora, eu me perco.
Morro cedo.
Andei perdido, vivi no escuro. Quase de lado em cima do muro.
Mas descobri que a morte anda solta: ruas esquinas, pecados e bocas.
Mas sempre há chance de achar o caminho, mesmo pensando estar sozinho.
Agora e sempre, refúgio eterno. Chega de buscas, fugas e anelos.
E a hora não demora, passa cedo, mas sem medo.
Vale agora minha história.
Fez direito meu avesso.
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