David corrêa

Hei sempre de ouvir cantar uma sabiá

David corrêa
Eparrei, voltei, cheguei
Pisei, girando pela areia do mar
De pé no chão com lansä, vou te encantar
Mais uma estrela, vim do céu brilhar

Portela
Vai buscar lá no infinito, sua musa, sua deusa
No cantar do sabiá, ê oyá
Meu subúrbio hospitaleiro
Madureira exportou o folclore brasileiro
Clareou Oswaldo Cruz, morena mestiça
Meu ser de luz
Com mitos, de branco, com seus orixás
Pelas matas e bambuzais

Seu cantar, negra de angola
O seu nome correu chão
Balançou meu coração

Boleros e canções, céu muda de cor
Sabiá se transformou, jeje nago
Nos quintais e nos terreiros
De colares e turbantes para o afro brasileiro
Dancei o jongo, macumbei e cantei samba
Clara guerreira não tem medo de quebranto
Uai mineira da modernidade
A velha guarda, da dindinha que saudade

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