Dayse addario

Acalanto blues

Dayse addario
Mãos,
Por piedade,
Afaguem aquele ali
Pela cidade
Jovem demais,
Belo demais,
Fugaz

Verônica mangueira
Cobre de sombra e manga
A sombra que se esgueira
Sombra carpideira
Por tuas ramagens fagueiras

Gente, por gentileza,
Lança um sorriso à tristeza
Olha com delicadeza
Os olhos da cidade
As chagas da cidade

Sãos,
Por compaixão,
Amparem aqueles uns
Dessa engrenagem
Órfãos demais,
Tortos demais,
Rapaces

Verônica palmeira
Cobre de cacho e fruta
O corpo que te apeia
Que não negaceia
E que te quer por ceia

Olhos,
Por teimosia,
Espiem aquele um
"Jito" de mais,
Frágil demais
Tonto de mais
Demais.

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