De alma e querencia

Sigo firme e me garanto

De alma e querencia
Tenho por sina andejar campos alheios
Levar floreios e ponteados de violão
Por esta serra já compartilhei meu canto
No acalanto de um simples fogo de chão

Em outra feita cantei pra um bem querer
Por um viver que fosse impar neste par
Passou o tempo, perdi o norte dos versos
Pra no universo minha solidão cantar

A lida é bruta, sigo firme e me garanto
Neste meu tranco cantador não nego estribo
Deixo saudades pelas querências do pago
Mas sempre trago um pouco delas comigo

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