De marte À saturno

Cinzas de alguém que não existe mais

De marte À saturno
Suas cinzas voltaram
E fizeram da minha cabeça
Uma confusão de mentiras
E coisas que não voltam mais

No fim do outono eu levei
Seu corpo não queria mais
O fogo ardia na alma
Mas o agora o que fazer
Lembrando o amanhã que não existe mais

Vermelho é o fogo
Laranja é a brasa
Preto é o meu coração


Ventos do norte
E tormentas do sul
Lavem meus ossos
E lapidem minha vida
Espero não ter mais
Espero não ver mais
Cinzas de alguem que não existe mais

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