Débora cristina

Calvário

Débora cristina
Madeiro lavrado martelo e cravos
Coroa de espinhos tudo preparado
Aguardando estava uma multidão
O triste momento da crucificação
Ele sendo julgado e tão humilhado
Ouvindo o som da turba a gritar
Solta Barrabás e mata o nazareno Pilatos lavando as mãos e pra o povo agradar
Entregue Jesus aos carrascos está
Sem dó os carrascos o chicoteavam cuspiam em seu rosto e dele zombavam
E ele sofrendo com a pesada cruz
Oh que grande dor
Seguiu meu Jesus sendo tão maltratado sentindo a dor pelos nossos pecados
levando em seus ombros a pesada cruz sem reclamar

Chegando o momento de o crucificarem sua mãe chorando sem consolação
OS cravos furando seus pés e suas mãos
Seu suor e sangue caindo no chão
Ele sentindo sede vinagre lhe deram
Não tinha ninguém para o consolar
E na hora nona exclamou dizendo Eli Eli Lama sabactani
Rendeu seu espírito e ali expirou

Naquele momento a terra tremeu o véu se rasgou o sol escureceu
Pedras se fenderam e muitos sepulcros de santos se abriram
O centurião logo entendeu ao ver a revolta na terra e no céu
Disse assustado: na verdade este homem era o filho de Deus

Um grande silêncio na terra havia
Tudo era triste sem alegria Maria chorando com as outras mulheres
Caminhavam ao túmulo onde ele jazia
Chegando ali contemplam um anjo
Sentado na pedra que já removida
Com voz tão suave o anjo falou: Maria não temas sei a quem buscais não está aqui
Já ressuscitou

O túmulo não pôde vencer meu Jesus a morte e o inferno Ele venceu na cruz
Satã derrotado pois sua cabeça meu Cristo esmagou
Eu grito bem alto meu Cristo é maior foi ele que a morte na cruz derrotou
A vitória é nossa pois o nosso Cristo já ressuscitou

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