Carta não enviada
Débora máximo
Desde que você se foi, meu amor
Nada por aqui me agrada
Pus um cadeado ali no portão
Deixo as janelas fechadas
Há envelopes perdidos no chão
Há cartas nunca enviadas
E o anel que brilhava em tua mão
Perdeu o brilho aqui em casa
Mas se você resolver ir
Decerto está tudo bem
Porque aquilo que for bom pra ti
Para mim é lei
Nada por aqui me agrada
Pus um cadeado ali no portão
Deixo as janelas fechadas
Há envelopes perdidos no chão
Há cartas nunca enviadas
E o anel que brilhava em tua mão
Perdeu o brilho aqui em casa
Mas se você resolver ir
Decerto está tudo bem
Porque aquilo que for bom pra ti
Para mim é lei
Quem sabe um dia o acaso dá um jeito
Da gente por aí se rever
Só de pensar assim algo em meu peito
Já recomeça a bater
Faz tanto tempo, faz tanto tempo
Que você se foi daqui
Mas a tristeza ainda paira por dentro
Como quando te perdi
Vou caminhando, sempre pensando
Isto nunca vai ter fim
Que bom seria sentir o carinho
Dos teus lábios de querubim
Às vezes nas noites de céu limpo
Volto meus olhos pra cima
E cada estrela ali costurada
É uma esperança minha
Quando em junho os ventos se agitam
Eu acendo a nossa lareira
Porém jamais posso sentir conforto
Neste inverno da tua ausência
Dias atrás o cardiologista
Olhou preocupado pra mim
Ele me disse nunca ter visto
Um coração triste assim
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