Vai...
Dedo de moçanem que um dia a casa caia
O importante é estar andando, olhando,
vivenciando as belezas que podem se encontrar por aí
Ventos que chamam tempestade
rebatemos com a vontade de seguir adiante
O inferno eu deixo pra Dante
E o rumo das coisas está entregue ao mar
E o mar
O mar não tem um horizonte que se faz encher
Portos que se posso ancorar, que posso conhecer
Triste pela morena que não segurou minha mão
Feliz por todas as outras morenas que virão
Na mala lembranças vividas,
um samba gravado na fita
Coragem e muita fé no redentor
Andei, olhei e vi
que a luz que envolve o canto pode estar aqui
Amei, chorei, menti
Em doses generosas, digo que vivi
Glórias plantadas com alegria
e colhidas com ousadia de quem não é de distância
E pedimos a tolerância,
o barco não pode naufragar logo aqui
Sonhos que endossam a conduta
dos que não fogem à luta
em tardes de batucada, em noites de presepada
Onde a vida acontece pra quem quer viver
E o mar
O mar norteia o horizonte que se faz encher
Portos que posso ancorar, que posso conhecer
Triste pela morena que não segurou minha mão
Feliz por todas as outras morenas que virão
Na mala lembranças vividas, um samba gravado na fita
Coragem e muita fé no redentor
Andei, olhei e vi
que a luz que envolve o canto pode estar aqui
Amei, chorei, menti
Em doses generosas, digo que vivi
Lalaiá, laiá, laiá, laiá