Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalha! Morre!
O que você quer da terra meu nobre?
O que você quer do mundo meu jovem?
A crescer, a lutar, a mudar
Na tribuna dos enfermos
A nunca mais andar
A nunca mais sentir
A nunca mais amar
Nunca mais sair
Nunca mais sonhar
Nunca mais sofrer
A nunca mais lembrar
Nunca mais viver
O que você quer da terra meu pobre?
O que você quer do mundo meu jovem?
A viver, a sonhar, a jurar
Na tribuna dos enfermos
Nunca mais andar
Nunca mais sentir
Nunca mais amar
Nunca mais sair
Nunca mais sonhar
Nunca mais sofrer
A nunca mais lembrar
Nunca mais viver
Não, não, não, não
Tribuna dos enfermos
Tribuna dos enfermos
Tribuna dos enfermos
Tribuna dos enfermos
Tribuna dos enfermos
Tribuna dos enfermos
Tribuna dos enfermos
Tribuna dos enfermos
Condicionados a seguir regras
Condicionados a serem escravos
Enganados diariamente pela mente
A mente, que mente descaradamente
Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalha! Morre!
Nasce calango, trabalhe, come!
Nasce calango, trabalhe, goza!
Nasce calango, trabalhe, dorme!
Nasce calango, trabalhe, volta!
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