No livro do próprio tempo
Deise veiga
Nas páginas de um livro
Há um sentido, por certo,
E um sonhar de palavras
Pedindo pra ser liberto.
Que ganha os rumos do céu
Nas asas, de um livro aberto.
Há um sentido, por certo,
E um sonhar de palavras
Pedindo pra ser liberto.
Que ganha os rumos do céu
Nas asas, de um livro aberto.
Um livro aberto é caminho
É estrada que nos conduz,
Num rumo de claridade
É brilho que ainda seduz.
E acende um mundo na alma
Por que é feito de luz...
A luz que há na palavra
É lua cheia e clarão
É um facho de estrela guia
Que aponta a arte e razão.
É o dom da sabedoria
Que nos leva pela mão.
Está na mão e na pena
Todo o encanto e o poder
De transformar a palavra
Em sentimento e querer.
É o que a vida ensina
E o tempo sabe escrever.
Nas páginas de um livro
Há um sentido, por certo,
E um sonhar de palavras
Pedindo pra ser liberto.
Que ganha os rumos do céu
Nas asas, de um livro aberto.
As folhas secas de outrora
E a história de cada um
São folhas verdes, agora...
No livro do próprio tempo
Que a vida lê sem demora!
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