Dentes azuis

Meu destino

Dentes azuis
As curvas que faço na estrada que é reta
Os saltos no escuro, quando a luz me cega
A medida certa da palavra errada
As chuvas que trago fechando o meu tempo

Calculo apressado o meu movimento
Caindo da escada dos sonhos que invento
Uuuhh uuuhh
Eu sou meu próprio destino

Destruo o conceito do qual fui formado
Apresso o futuro, vencendo o passado
Rego a insistência e colho certezas
Enfrento a mim mesmo ao fazer-me outro

Desfaço o que penso, e penso de novo
Já dobram os sinos, renego meu signo
Meu caos minha ordem, exercício contínuo

Eu sou meu próprio destino

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