Anjos tortos
Depois dos anjos
Garotos matam, garotos morrem,
Por um espaço que ninguém abre mão,
Dar ou não dar, a onde está o erro,
Gerando conflitos.
Por um espaço que ninguém abre mão,
Dar ou não dar, a onde está o erro,
Gerando conflitos.
São anjos tortos diante de um preconceito,
Da burguesia desta nação,
São anjos tortos tendo pesadelos,
Dentro das nossas prisões,
Garotos tristes, garotos perdidos,
No dia a dia impondo a sua dor,
Nas mãos suas armas e no peito a saudade,
E nos olhos a lembrança,
De um tempo que não volta mais.
Garotos tristes, garotos perdidos,
A procura da justiça, que não acreditam mais,
Tomando seus postos, brincando de guerra,
E nos olhos a lembrança,
De um tempo que não volta mais.
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