Descartes

Sangue colorido i

Descartes
Borracha bem fria
Pedra seca o chão
Freios apurados

Contra o coração
Bate acelerado
Longe quer chegar
Chegando parado
Nada vai andar

Veia a gasolina infla até estourar
Pinta de anilina faz ela sangrar
Sangue colorido ao céu me levou
Alcancei estrelas e o mundo virou

Novas notas tortas, rotas e portais
Cada onda quebra o ciclo de outro cais
Inunda e alaga ruas que sem cor
Tentam te engolir com a ajuda do temor

Me diga então por que deixar o óleo secar
A luz a nossa frente sem poder alcançar
Os membros são mais fortes e o olhar pode correr
A mente vai a morte e convida a passear

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