Diário de um cacique
Deviríneos & moleculares
Me ensinaram coisas que não queria
Desde o primeiro maldito contato
Nós queria pescar peixe no rio
Escorregar nos barranco e andar nu pelos mato
Desde o primeiro maldito contato
Nós queria pescar peixe no rio
Escorregar nos barranco e andar nu pelos mato
Nós não tinha as doença de branco
O ouro não era nada pra gente
Agora tão roubando os remédio pra estudar lá nos prédio
Os curumim tão doente
Roubaram meu cachimbo da paz
Fumaram meu cachimbo da paz
Devolva ao menos o meu cachimbo
Pois você não sabe a falta que ele me faz
Nós não tem nem lugar pra morar
O pajé já morreu a três lua
A vergonha tomou conta da aldeia
Pois as índias daqui não querem mais ficar nua
Quando passa aquela águia de aço
Com um barulho que até causa dor
Já sabe vem abrindo caminho
O monstro de ferro chamado trator
Roubaram meu cachimbo da paz
Fumaram meu cachimbo da paz
Devolva ao menos o meu cachimbo
Pois você não sabe a falta que ele me faz
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