A cara do brasil
Dialéticos do morroA policia igual no Iraque invade a favela
Nossos irmão passando fome com seus familiar
Ladrão, de um milhão cumprindo pena domiciliar
Na igreja só mais uma dona Maria
Que chora pelo seu filho viciado na cocaina
Bandidos fardados na boca fazem acerto
Vacilou é vela acessa em dois de novembro
Cada cova aberta pro morador desse cenario
Não é o empresário o próximo presidiário
Num é mais um caderno um lápis pra escola
Nem o sonho de jogar bola e sim uma pistola
Uma quadrada pra enquadrar a agencia bancaria
Ou um arsenal pra explodir a penitenciaria
O artista da globo reclamando que ganha poucos mil
Parece novela mano vai pra puta que pariu
Barriga cheia de um lado coração vazio do outro
Pro governador passando fome em cima do morro
É só mais um cachorro um excluído da sociedade
sem grau de escolaridade, com acesso a maldade
Não sou otário na escola, na copa nunca cantei o hino
Já digo que pra essa patria não tenho patriotismo
Meu país não idolatro muito menos almejo
Sei que no meu enterro não vai ter cortejo
Um enigma pros ricos é a cara do Brasil
Ver gringos manipulando a prostituição infantil
Um enigma pros ricos é a cara do Brasil
Me ver varando sua blindagem de pistola e fuzil (2x)
Não brinco de cara ou coroa eu não sou eterno
Meu lado verbal é o dialeto do inferno
O que vejo na TV pobre sempre se fudendo
E reporte em manifesto pra soltar um pagodeiro
Não sou frágil mas tambem não sou implacável
Quanto a sirene inesquecível do carro funerário
Eu com dinheiro na favela colocaria um ensino
Depois que blinda seu carro recebe um latrocínio
Na porta da sua mansão o ladrão arrombando
Você chorando com o cartão e correndo pro banco
Sou apenas um cidadão transformado em ladrão
O que vai descer na favela não é educação
A policia não mata um assassino famosso rico
Diretor de jornal que cometeu homicídio
Os sertanejos, pagodeiro que atropelam
Que vai na TV se emociona chora e apela
Que comete homicídio e é declarado inocente
Queria o moleque alegre e não armado até os dente
Queria em dezembro ganhar uma cesta de natal
E não desmanchar sua cherock no matagal
Não queria ganhar na favela o meu respeito
Atirando sem dó no rival perfurando seu peito
Agora é tarde pra voltar atrás do julgamento
Já compras as velas e as flores pro seu sepultamento
Um enigma pros ricos é a cara do Brasil
Ver gringos manipulando a prostituição infantil
Um enigma pros ricos é a cara do Brasil
Me ver varando sua blindagem de pistola e fuzil (2X)
Estamos vivendo no pais da corrupção
Onde domina o trafico e a prostituição
É investido na Oscar freire fiação embaixo da calçada
Enquanto não tem saneamento na minha quebrada
Assim que no hanking o Brasil é apontado
O pai de família desempregado e desamparado
Pra ver injustiça, morte é só ligar a TV e tal
Cadê a moral desses politicos porcos impontual!?
Ta hidro torrando os impostos com a vaca rica
Pagando faculdade e cocaína pra sua filha
Vamos mostrar pra emissora idealista
O que é a verdadeira casa dos artistas
Construída no morro na beira do esgoto
Com a tropa de choque. de cassetete e escudo
Pra min artista é o que luta toda sua vida
Pra ter uma goma e pequena aposentadoria
Não aquele que tem tudo no estalo de dedo
Carro, mansão e fala que sofreu o tempo inteiro
Quem controla o pais é aquele que tem dinheiro
Políticos e empresários que controlam seu emprego
Sei que uma pá de negão quer meu sangue no chão
Sei que aqui é esquecido e só é visto na eleição
To sanguinário, bolado... Mostrando a cara Brasil
Que me poe no topo do morro de pistola e fuzil
Um enigma pros ricos é a cara do Brasil
Ver gringos manipulando a prostituição infantil
Um enigma pros ricos é a cara do Brasil
Me ver varando sua blindagem de pistola e fuzil (4x)