Sem abrigo
Diferencial zero
Lá fora uma chuva fria e um frio que sangra e mata
Os faróis piscam para iluminar ruas escuras desertas
Num quanto silencioso e sombrio
As flores morreram em cima do criado mudo
Os tragos que dou no cigarro não me aquecem
Ouço uma velha canção e já são quatro da manhã
A insônia me roubou os sonhos
A fantasia tornou-se pó
Os faróis piscam para iluminar ruas escuras desertas
Num quanto silencioso e sombrio
As flores morreram em cima do criado mudo
Os tragos que dou no cigarro não me aquecem
Ouço uma velha canção e já são quatro da manhã
A insônia me roubou os sonhos
A fantasia tornou-se pó
Ela corria da chuva, mas não tinha onde ir
Ela procurava abrigo, mas não havia ninguém ali
Lá fora, pavor, caos e confusão
Guerras homens suicidas e cristãos
Relâmpagos e trovões distorcem o céu
Já fui criança, já estou envelhecendo
É agora o novo século e nada de solução
Os pássaros e o Sol fazem parte desta sinfonia
O mundo é cena da decadência existente
Poetas amenizam a dor com seus poemas
E eu me pergunto, qual é a solução?
E eu me pergunto, quem tem a salvação?
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