Morte alada
Dignatários do infernoO Aedes ganhou força
Espalha o terror
Faça frio ou calor
Incompetência federal
O descaso mata aos montes
O fumacê virou fumaça
Na sucata criadouro da desgraça
Aedes campeão desta batalha inglória
Fortalecido pela estupidez de imbecis
Chafurdando cegamente em seus castelos
Onde os pneus e latas são nosso flagelo
Dengue, doença maldita
O Aedes ganhou força
Espalha o terror
Faça frio ou calor
Mas tudo isso tem um culpado
Aedes filho mutante
Gerado por uma população imunda
Que nem limpa a própria bunda
O povo sucumbe numa crônica já lida
A nuvem mortal paira sobre reinos
Impecáveis, um mundo de zelo
A culpa é do vizinho e do governo
Frite de febre, rache a cabeça
Sinta dor no corpo, manchas na pele
Perca o paladar, perca o apetite
Sangre à vontade e depois vomite
Aedes campeão
Agora virou tetra
Dengue, Zika, Chikungunya
Febre amarela