Sopro de brisa
Dino franco e mouraí
Sopro de brisa que me vem lá das campinas
Seu contato me fascina e me põe logo a cantar
Quanta ternura nesse afago tão suave
Como as plumas de uma ave me chamando pra voar
Seu contato me fascina e me põe logo a cantar
Quanta ternura nesse afago tão suave
Como as plumas de uma ave me chamando pra voar
O teu perfume esse aroma indescritível
Como alma invisível das florestas do Senhor
Brota em meu peito sentimentos tão dispersos
Que eu vou compondo em versos a poesia do amor
Sopro de brisa se no mesmo nascedouro
Dos florais dos teus tesouros eu fizesse o berço meu
E por castigo esse Deus que eu bem conheço
Me cobrasse o certo preço que o poeta mereceu
Eu certamente por roubar a natureza
Morreria na pobreza a dizer coisas ao léu
Até que um dia esses versos que esbanjo
Esvoacem com os anjos no infinito azul do céu
Sopro de brisa, os versos meus
Falam da vida na voz de Deus
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