Diomedes chinaski

Iluminuras

Diomedes chinaski
Nós somos escravos dos próprios desejos
Moedas de ouro, moedas de ouro
A traição vem em seguida após o beijo
Tanto mal algoro! Tanto mal algoro
Haters esforçados mas nunca o bastante
Não são importantes, não são importantes
Música da lama, do fundo do mangue
Nossos diamantes, nossos diamantes
Em cada esquina encontro um irmão comerciante
Atrás de jóias caras, raras e brilhantes
Atrás de uma muchacha de olhos penetrantes
Que ame como esposa e foda como amantes
Eis o homem, eis o homem
Falsos e reais nessa Drug Zone
Na noite tem de tudo menos lobisomem
Inimigos que aparecem, amigos que somem

Tá na hora de encarar a vida!
Antes que essa estrada fique sem saída!

Vejo a face do meu pai quando miro o espelho
Apaguei suas atitudes, guardei sues conselhos
Só que assim como o senhor, pai, eu também me perco
As vezes meus demônios me fazem o cerco
Você nunca escondeu, a rua do seu filho
Porque a mentira não coloca, ninguém no trilho
Nasceram as flores negras, no meu campos lírico
Tem sangue nessas ruas como em contos bíblicos
Caminho pela sombra à fugir dos homens
Por que nunca se sabe se está entre os nomes
Pinto iluminuras de um cotidiano podre
Onde a língua mata mais que as balas do coldre

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