Dissidente!

O amanhã

Dissidente!
o amannhã me vem
até quando eu não sei
é tão imprevisível, não se tem
uma validade visível

e ao meu redor, velhos ditados geram
cegos rotulados, ensinados a esquecer
que são

meros mortais, confinados a um fim
não sabem que a vida é um jogo, sempre há um perdedor

nessa longa avenida
muitas luzes se ascendem
nessa mesma ampla via
de repente todas elas se apagam

por isso afino meu violão
em outro bemol
placas e sinais não me freiam
pois os seus limites
quebram-me oportunidades

rasgue esse manual

imortais, até não mais respirar, somos

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!