Sentado À beira do caminho
Divino e donizeteQue um dia, de repente, você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim
Meu olhar se perde na poeira dessa estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de você ainda existem
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto o seu olhar que eu trago na lembrança
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Vem a chuva, molha o meu rosto e então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva
Se confundem com o meu pranto
Olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança à beira de uma estrada
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo, tudo
Se confunde em minha frente
Minha sombra me acompanha e vê que eu
Estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais
Ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você,
Sentado à beira do caminho
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Mais ouvidas de Divino e donizete
ver todas as músicas- Caminheiro
- Chamada A Cobrar
- Leite de Onça
- Amor Amigo
- Lobo Namorador
- Nóis É Us Mió
- Calça Jeans
- Prazer De Fazendeiro
- A Sereia E O Negro D'água
- Sentado À Beira do Caminho
- To Caindo Na Margaça
- Cabocla Aventureira
- Carro De Boi
- Colar De Paixões
- Pingos de Amor
- Antes do Romper da Aurora
- Tributo à Goiás
- A Garça
- Telefone Mudo
- Arquivo da Mente