Dokhma

Hypatia

Dokhma
Tolos, com seus anseios pela imortalidade,
Seguem passos dados na água
Tolos, milênios de sujeição a um ser desprezível
Que não escuta nem ampara

Olhos abertos, luzes na escuridão
Pois o sono da razão
Produz monstros que distorcem realidade

Olhos abertos, fora dos círculos
Que rejeitam a razão
Não há monstros
Não há deus

Deus está no sol que gira ao redor da terra
Plana e centro do universo
Deus está no fogo da inquisição
Guiando inimigos da razão

Onde estará?
Quando a terra girar?
Quando o sol congelar?
Sem os monstros que distorcem a realidade?

Olhos abertos, fora dos círculos
Que rejeitam a razão,
Não há monstros
Não há deus

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