Poetas do riso
Dom capaz
Desde o dia que O rei
Se consagrou
Eu tento me alegrar
Precisava de um plano
Então forçou
Uma peça a se encaixar
Se consagrou
Eu tento me alegrar
Precisava de um plano
Então forçou
Uma peça a se encaixar
No seu Reino de máquinas
Minhas mãos ele aposentou
"Era uma vez,
Carlos e joão da silva,
amigos nascidos no vilarejo de Santa Rosa
Bôemios com tanta prosa
E felicidade mais que tudo
Robavam sorrisos de pessoas tristes,
Robavam verduras pra meninos com fome
E com sorriso simples,
davam felicidade ao povo dali,
E dizem por ai que eram santos.
Até que um dia o Rei assumiu o trono
E os dois ele mandou prender, bater e matar.
Na manha de domingo, amarrou uma corda sobre o pescoço deles,
e mesmo assim eles deram um último sorriso,
E pela primeira vez,
O Sorriso nos fez chorar."
Precisava de um chá
Então se acalmou
Bem depois de enforcar
Dois bons ladrões de lágrimas
Com um riso, nos fez chorar.
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