Dois de fevereiro
Ederaldo gentilAs suas graças canto em versos na minha canção
Dois de fevereiro, festa de Iemanjá
Janaína, Mãe das Águas, a Rainha do Mar
Ô, ô, ô no bater dos atabaques, repicar dos agogôs
Toda uma raça com fé vai entoando o refrão de um candomblé
Ataberecê é de yê Iemanjá
Ataberecê aiôbô oromiurixaurelê
Que maravilha cantos, danças, rituais
Melodias folclóricas, capoeira, seus berimbaus
Dá, dá, dá no nego
No nego você não dá
Dá, dá, dá no nego
No nego você não dá
Filhos de fé e Yaôs recebem os seus orixás
Os saveiristas, ô macumba tem muamba os pescadores
Uma de roda de samba a cantar
Lá iá lá iá láiá láiá láiá
A baiana deu o sinal, leleô baiana
A baiana deu o sinal, leleô baiana
Sobre os clarões das velas ao traçar de uma cruz
A fé de um crente que vive ao léu
Deus nos manda luz como dádivas do céu
Os pretos velhos, caboclos do mar vêm de Aruanda, ê!
Traz oferendas para a deusa do mar
Terra cheia de magia
Bahia, oh! Bahia!