Chamarra do tempo antigo
Edilberto bérgamo & guilherme collaresRalho os cachorro' e largo ligeiro
Que é muy lerena essa zebuada
E não se corre atrás de terneiro
Que é muy lerena essa zebuada
E não se corre atrás de terneiro
Se a corda é certa e o pescoço abraça
Afirmo o laço e apeio ligeiro
Terneiro novo, pega quem laça
E a vaca, entrego pros Ovelheiro'
Terneiro novo, pega quem laça
E a vaca, entrego pros Ovelheiro'
Lida gaúcha que vai ficando pra trás
No mesmo rastro do não se sabe mais
Raça campeira que esvai num tempo fugaz
Grito de ausência que o mundo novo quer calar
Volta, boi, estrada, boi
Perdido na dor de não valer mais
Volta, boi, estrada, boi
Perdido no pó, se quedará
Perdido no pó, se quedará
De volta e meia, num tiro largo
A tava mostra a sorte no chão
E a carpa leva, no gole amargo
O cobre suado que ganha a mão
E a carpa leva, no gole amargo
O cobre suado que ganha a mão
No fim de tarde, o domingo apeia
E desencilha campeando a lida
De um fogo bueno pra quem mateia
E, no outro dia, reponta a vida
De um fogo bueno pra quem mateia
E, no outro dia, reponta a vida
Lida gaúcha que vai ficando pra trás
No mesmo rastro do não se sabe mais
Raça campeira que esvai num tempo fugaz
Grito de ausência que o mundo novo quer calar
Volta, boi, estrada, boi
Perdido na dor de não valer mais
Volta, boi, estrada, boi
Perdido no pó, se quedará
Perdido no pó, se quedará